terça-feira, 12 de novembro de 2013

6ª Semana

II- Nesta semana tive oportunidade de conhecer uma Unidades de Cuidados Continuados Integrados de Algueirão. Essa unidade pertence a Rede Nacional de Cuidados Continuas Integrados e tem como missão prestar os cuidados adequados, de Saúde e apoio social, a todas as pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência.


A Unidade de Cuidados Continuados é uma unidade de internamento de longa duração, que presta apoio psicossocial e cuidados de saúde de manutenção a pessoas com doença crónica, com diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio.

Serviço Disponíveis:
·        Cuidados de reabilitação física;
·        Atividade de manutenção e de estimulação;
·        Cuidados médicos;
·        Apoio psicossocial;
·        Atividade socio-culturais;
·        Apoio nas atividades da vida diária;
·        Informática.


Equipa Multidisplinar:
·      Clínica Geral e Fisiatria;
·      Enfermagem;
·      Fisioterapia;
·      Terapia Ocupacional;
·      Terapia da fala;
·      Psicologia;
·      Serviço Social;
·      Animação Sócio-cultural.




Quarto
Ginásio







                                   

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

6ª Semana

I-  Auditoria na Sala de Vacinação e de Tratamento


No âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeção associado aos Cuidados de Saúde, “foram definidas estruturas intermédias”, para “permitir articular e dotar as diferentes unidades prestadoras de cuidados de saúde, de meios e recursos promotores/facilitadores de melhoria na organização dos serviços, na prestação de cuidados e na medição dos resultados.” 


Realizámos uma Auditoria na sala de vacinação e de tratamento do centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins em conjunto com o grupo de controlo de infeção.
As Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI) destinam-se a prevenir a transmissão cruzada proveniente de fontes de infeção conhecidas ou não. Essas potenciais fontes de infeção incluem o sangue e outros fluidos orgânicos (excluindo o suor), pele não íntegra, mucosas, assim como, qualquer material ou equipamento do ambiente de prestação de cuidados, passível de contaminação com as referidas fontes. (Norma da DGS nº 029/2012)

Para a realização da auditoria na sala de vacinação foi utilizada  uma chek-list com 12 capítulos.
Esses capítulos são:

1-     Estrutura física/instalação e equipamentos;
2-     Higienização;
3-     Rede de frio;
4-     Equipamento e medicamentos necessário para o tratamento da anafilaxia e definição de responsável;
5-     Recursos humano;
6-     Orientações técnicas diversas e organização de documentos;
7-     Sistema de informação;
8-     Gestão de vacinas;
9-     Farmacovigilância;
10- Procedimentos de boas práticas;
11- Horário de vacinação;
12- Resíduos Hospitalares.

Para a sala de tratamentos foi utilizada uma lista de verificação, com os seguintes parâmetros:

ü  Estruturas;
ü  Condições de Armazenamento de Material Esterilizado;
ü  Condições de Armazenamento de DM pós Utilização;
ü  Lavagem das Mãos;
ü  Antissépticos;
ü  Solutos;
ü  Pomadas;
ü  Resíduos Hospitalares;
ü  Higienização;
ü  Equipamento de Proteção Individual;
ü  Stocks.


Categoria de resposta a cada item

  •      O preenchimento do formulário prevê que seja assinalada a categoria de resposta possível de cada um dos itens a avaliar na lista de verificação.
  •      De acordo com avaliação, poderá escolher entre: “Sim” ou “Não” e Conformidade (“C”) ou Não Conformidade (“NC”).
  •      Deverá ser considerada a resposta “Sim”, se for cumprida a condição descrita, ou “Não”, se a condição não for cumprida.
  •      Deverá ser considerada a resposta de Conformidade (“C”) se forem cumpridas, por item, todos as condições descritas.
  •      Deverá ser considerada a resposta de Não Conformidade (“NC”) sempre que exista pelo menos uma condição não cumprida. Quando se verifica resposta de “NC”, esta deverá ser descrita no campo de “observações”.

Estas auditorias pretendem identificar as práticas para posterior intervenção de forma a melhorar a qualidade dos cuidados contribuindo assim para a prevenção das infeções provocadas pelas intervenções relacionadas com a prestação de cuidados. 


O Controle de Infecção deve ser assumido como critério de qualidade. 
Deve ser considerado imperativo ético e deontológico, pelo que é responsabilidade de todos  os profissionais de saúde.