sábado, 5 de outubro de 2013

1ª Semana - 30 de Setembro a 04 de Outubro

I- Programa Nacional de Saúde Escolar


A realidade da saúde escolar tem-se modificado. Hoje, ao mesmo tempo recriamos as áreas existentes, assistimos à emergência de novos desafios, pelo que urge adequar o Programa a essa realidade, sem receio de perdemos a nossa identidade.(PNSE)

A maior parte dos problemas de saúde e de comportamentos de risco, associados ao ambiente e aos estilos de vida, pode ser prevenida ou significativamente reduzida através de Programas de Saúde Escolar efetivos.
As estratégias do Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) inscrevem-se na área da melhoria da saúde das crianças e dos jovens e da restante comunidade educativa, com propostas de atividades assentes em dois eixos: vigilância e proteção da saúde e a aquisição de conhecimento, capacidades e competência em promoção da saúde. No desenvolvimento destas atividades, as equipas de saúde escolar assumem um papel ativo na gestão dos determinantes da saúde da comunidade educativa, contribuindo desse modo para a obtenção de ganhos em saúde, a médio e longo prazo, da população portuguesa.(PNSE)

Realizámos uma vistoria para avaliação das condições de segurança e higiene de uma escola. Para isso foi necessário preencher um formulário disponibilizado pela DGS com vários parâmetros, importantes para a realização dos relatórios, que em seguida são enviados para as identidades tutelares – EDUCA Empresa Municipal e a DREL Direção Regional de Educação de Lisboa.
Esse formulário tem o critério de avaliação A, B, C, NA em que:
A- Não se verifica
B- Média gravidade
C- Elevada gravidade
NA- Não se aplica.

II- Programa REVIVE


As doenças transmitidas por vetores consistem numa interação dinâmica entre um agente patogénico, o hospedeiro vertebrado, o vetor e o ambiente. Os agentes têm que ter a capacidade de infetar e de se replicarem quer no vetor, quer no hospedeiro. Em muitos casos, a transmissão do  agente entre o hospedeiro infetado e o vetor ocorre quando este se alimenta de sangue para promover a oogénese ou para satisfazer outras necessidades nutricionais.



Quadro 1 – Exemplos dos agentes patogénicos mais comuns em Portugal e respetivos ciclos de transmissão
Agentes patogénicos
Principais Vetores
Ciclos  de transmissão
Reservatório

Chikungunya
Aedes aegypti,
Aedes albopictus

Homem-Mosquito-
Homem

Homem

Dengue
Aedes aegypti,
Aedes albopictus

Homem-Mosquito-
Homem

Homem

Vírus do Nilo
Ocidental
Culex, Aedes,
Anopheles,
Culiseta,
Coquillettidia,
Ocherotatus

Ave-Mosquito-
Homem

Ave

Vírus Toscana

Phlebotomus sp.

Flebótomo - Homem

Inseto
Flebótomo
Borrelia burgdorferi
B. garinii
B. afzelli (Borreliose
de Lyme)

Ixodes ricinus

Carraça - Homem

Ratos e Aves
Rickettsia conorii
(Febre escaronodular)

Rhipicephalus
sanguineus

Carraça - Homem

Carraça e
Roedores
Um pouco por todo o país, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), colaboram no Programa REVIVE (Rede de Vigilância de Vetores) da Direção Geral de Saúde (DGS), que tem como objetivo controlar as doenças transmitidas ao homem pelas carraças e pelos mosquitos.

O trabalho dos Técnicos de Saúde Ambiental, no âmbito do REVIVE, implica, recorrendo a técnicas específicas, efetuar a recolha de mosquitos adultos e imaturos. Após a recolha dos espécimes, eles são entregues no instituto Dr. Ricardo Jorge, para serem objeto de identificação e de outros estudos, dando assim este grupo profissional um contributo significativo para a identificação dos exemplares existentes em Portugal, estando desta forma a contribuir para o geoprocessamento de informação útil à tomada, pela DGS, de medidas e ações de vigilância e controle das doenças transmitidas aos seres humanos pelos insetos.
O tipo de habitat deve ser indicado, assim como outras observações que sejam importantes à descrição e caracterização do local de colheitas, como por exemplo a presença de animais de pasto ou domésticos. As coordenadas GPS de todos os locais de colheita devem ser registadas. A temperatura máxima e mínima, a humidade, o vento e a chuva são também fatores a ter em conta. Todos estes requisitos vão simplificados num Boletim de colheitas, que será preenchido e cada colheita.
Realizámos colheitas de culicídeos (os conhecidos mosquitos), em concreto capturas de mosquitos em fase adultas num colégio da freguesia de Algueirão- Mem Martins

Captura de Mosquitos em fase Adulta:

A armadilha CDC light-trap e gelo seco (CO2)  é o equipamento utilizado para a captura de mosquitos adultos e também é utilizada um termómetro para medir o valor máximo e mínimo da temperatura e da humidade.
Estas armadilhas são colocadas a 1,50 metros do solo e protegidas do vento, atraindo os insetos através de uma luz ultravioleta, colocada junto de uma ventoinha que os aspira para um saco.
A utilização de gelo seco permite potenciar a quantidade de capturas.
A armadilha é colocada ao final da tarde e retirada pela manhã.


Armadilha CDC light-trap


III- Queixas


Nesta semana analisámos 3 queixa em que 1 era sobre carência social e foi enviada para entidade responsável a Técnica de serviço social. As outras duas eram sobre insalubridade habitacional sobretudo causada por baratas. Como estes casos, não apresentam risco para saúde pública, então não têm a Autoridade da Saúde competência para resolver estes casos (Decreto-Lei 82/2009) http://dre.pt/pdf1sdip/2009/04/06500/0206202065.pdf. Em resposta a estas queixas foram enviados ofícios aos queixosos juntamente com um panfleto de informações sobre baratas e saúde pública.


IV- Desinfeção


Processo mecânico ou manual com aplicação de agentes desinfetantes que levam à destruição da maior parte ou totalidade dos microrganismos existentes nas superfícies a descontaminar.

Para chegar ao processo de desinfeção, recebemos uma queixa de uma habitação que estava em mau estado higiénico, e depois o caso foi entregue ao Ministério Público, que mais tarde convocou a unidade saúde pública junto com a empresa de desinfeção, policia e membro responsável da Camara Municipal para a desinfeção da habitação. Nesse caso era importante a presença da assistente social porque a habitante vivia sozinha e não tinha onde ficar durante as 24 horas que teria que ficar fora da sua residência.

Apresentação da USP


Sejam bem-vindos!!


A unidade de Saúde Publica de Algueirão - Mem Martins é uma unidade funcional que faz parte do ACES Agrupamento de Centros de saúde de Sintra. Este ACES, é resultado da fusão entre os ACES Sintra-Mafra, ACES Algueirão-Rio de Mouro e ACES Queluz, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.




O Municipio

O ACES Sintra está situado na orla ocidental do País e integrado na periferia da Área Metropolitana de Lisboa. A mancha geográfica do ACES SINTRA delimita uma área total de cerca de 319 Km2, integrando as vinte freguesias do concelho de Sintra: Sta Maria e São Miguel, São Pedro de Penaferrim, São Martinho, Colares, São João das Lampas, Terrugem, Almargem do Bispo (zona que apresenta áreas reservadas para a atividade agrícola), Montelavar e Pêro Pinheiro, (zona cuja atividade predominante é a extração e transformação de mármores, sendo a extração realizada em pedreiras a céu aberto), Cacém, Algueirão, Belas, Queluz, Rio de Mouro, Casal de Cambra, Massamá e Monte Abraão (onde predomina a atividade industrial e serviços).

O Município de Sintra é limitado a Norte pelo de Mafra, a Sul pelos de Oeiras e Cascais, a Leste pelos Municípios de Loures e Odivelas, a Sueste pelo da Amadora e a Oeste pelo Oceano Atlântico. As principais vias de comunicação são o IC 19 que atravessa o corredor urbano Queluz, Cacém, Rio de Mouro e Mem Martins e, de forma quase paralela a via ferroviária da Linha de Sintra.


Capelinha de Nossa Snhora da Natividade - Algueirão Mem Martins
Castelo de Sintra ou dos Mouros



Palácio da Pena - Sintra